quinta-feira, 18 de maio de 2023

Entrevista com o artista Antonio Montibeller

Antonio Montibeller
Antonio Montibeller

Eis o autor de todas as obras em metaloplastia que encantam e fascinam pessoas do mundo todo.
Nesta entrevista para a Revista Online Arts Ilustrated, você poderá conhecer um pouco da minha história com a arte. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.

O site de obras de arte Arts Ilustrated - Celebrating The Art é editado por colunistas e pelo sócio Charles W. Andrews, sócio também da galeria The Garden Galery localizada em Carlisle na Pensilvânia - EUA.


segunda-feira, 24 de abril de 2023

A Madonnina

 


Releitura da pintura "A Madonnina " de Roberto Ferruzzi, esculpida em lâmina de alumínio com a técnica da Metaloplastia, mede 29cm x 42cm. Autor: Antonio Montibeller.

Ferruzzi Reproduktion

  

A Madonnina , comumente conhecida como a Madona das Ruas , foi uma pintura criada por Roberto Ferruzzi (1854–1934) que ganhou a segunda Bienal de Veneza em 1897.

Os modelos para esta pintura foram Angelina Cian (11 anos) e seu irmão mais novo. Embora não tenha sido originalmente pintada como uma imagem religiosa, esta pintura tornou-se popular como uma imagem da Virgem Maria segurando seu filho recém-nascido e se tornou a mais renomada das obras de Ferruzzi.

Destino da pintura original

A pintura original fez sua primeira aparição em uma exposição de arte em Veneza em 1897. John George Alexander Leishman , milionário do aço e diplomata, que morreu em 1924 na França, comprou a pintura, mas não os direitos de reprodução; ele é o último dono conhecido. É possível que a imagem tenha entrado em uma coleção de arte particular na Pensilvânia na década de 1950, mas a localização atual do original é desconhecida. Uma pintura a óleo original intitulada Madonna and Child de Florença, Itália, foi legada às Irmãs de São Casimiro pelo Dr. Edgar W. Crass em 1950 e tem uma notável semelhança com as impressões atuais dos desaparecidos.La Madonnina de Roberto Feruzzi.

Uma segunda possibilidade é que ele tenha se perdido no mar no Oceano Atlântico em uma viagem da Europa para os Estados Unidos. Uma pintura a óleo apareceu recentemente que pode ser a pintura original ,mas não foi garantida pela agência que a possui.

Roberto Ferruzzi nasceu em Sebenico na Dalmácia (hoje Šibenik , Croácia ) em 1853, filho de pais italianos. Aos quatro anos mudou-se para Veneza com sua família. Após a morte de seu pai, um advogado, ele voltou para a Dalmácia para estudar os clássicos . Em 1868, voltou a Veneza para se matricular no Liceo Marco Foscarini . Posteriormente, ingressou na Universidade de Pádua e formou-se em direito, porém, em vez de exercer a advocacia, ganhou vocação como pintor autodidata. Posteriormente, mudou-se para Luvigliano , uma frazione de Torreglia , onde pintou Madonnina em 1897.

Ferruzzi exibiu seu trabalho pela primeira vez em 1883 em Turim, consistindo principalmente em pinturas de figuras. Em 1887, expôs em Veneza uma tela intitulada La prima penitenza , uma pintura de gênero de um menino rezando um rosário em penitência por mau comportamento, enquanto sua avó observava divertida. Em 1891-1892, na exposição de Palermo , sua pintura de gênero Hush! Ganhou um prêmio. Em 1897, expôs a Madonnina e Toward the Light em Veneza.

Ferruzzi morreu em 16 de fevereiro de 1934 em Veneza e foi enterrado no pequeno cemitério de Luvigliano no terreno de sua família, perto de sua esposa Ester Sorgato e sua filha Mariska.

Teve dois descendentes com o mesmo nome: o filho Roberto (apelidado de Bobo), pintor de lagoas; e seu neto Roberto (apelidado de Robi), avaliador de arte e antiquário.

domingo, 23 de abril de 2023

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Releitura da pintura de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, esculpida em lâmina de alumínio com a técnica da Metaloplastia, mede 29cm x 42cm. Autor: Antonio Montibeller.

O autor do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, exposto à visitação dos fiéis na igreja de Santo Afonso de Ligório, em Roma, permanece desconhecido até nossos dias. Segundo a tradição da Igreja o artista que pintou a imagem da Virgem do Perpétuo Socorro inspirou-se em um ícone atribuído a São Lucas. Além de médico, homem culto e letrado, o Evangelista foi provavelmente um dos primeiros iconógrafos da história da Igreja. Segundo antiga tradição, São Lucas teria pintado ícones de Jesus Cristo, da Virgem Maria, de São Pedro e São Paulo. Há pinturas atribuídas a ele que existem até hoje, como é o caso dos ícones da "Theotokos de Vladimir" e de "Nossa Senhora de Czenstochowa".

A veneração dos ícones sagrados esteve presente na Igreja desde os primórdios do cristianismo. As imagens de Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos outros santos e dos anjos fazem parte da tradição bimilenar da Igreja Católica. No II Concílio de Niceia, em 787, o Magistério da Igreja "justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: dos de Cristo, e também dos da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Encarnando, o Filho de Deus inaugurou uma nova 'economia' das imagens".

No início do século XVI, surgiram entre os protestantes "novos iconoclastas" e, a exemplo do que aconteceu no passado, em nome da fidelidade às Sagradas Escrituras, nossas imagens sagradas foram quebradas e nossas igrejas terminaram invadidas, depredadas e queimadas. Este fato fez com que o culto às imagens sagradas fosse perdendo a sua força em muitas comunidades, ao passo que, com a tradução da Bíblia do latim para as mais diversas línguas, o culto às Escrituras ganhou cada vez mais força. Essa tendência se tornou ainda mais forte quando, por conta de um falso ecumenismo, passou-se a suprimir as imagens das igrejas e das casas.

Em tempos de iconoclastia entre os cristãos, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro parece ser para nós como que um sinal dos céus para que voltemos às nossas origens.

No final do século XV, um negociante roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do altar onde estava, na ilha de Creta, onde era venerada pelo povo cristão. O mercador viajou com o ícone, de navio, para Roma e escapou milagrosamente de uma tormenta em alto-mar. Já na Cidade Eterna, ele adoeceu gravemente e, por isso, procurou a ajuda de um amigo. No seu leito de morte, o comerciante, arrependido, contou ao amigo que roubou o quadro e pediu a ele que o devolvesse a uma igreja. Este prometeu devolver a obra de arte sacra, mas depois mudou de ideia e morreu, sem ter cumprido a promessa feita ao amigo comerciante.

Para que se cumprissem os desígnios divinos, a Santíssima Virgem Maria apareceu a uma menina de seis anos, familiar de quem portava o ícone, e "mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro devia ser colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão, sob o título de Perpétuo Socorro" [3]. Em obediência, o ícone foi devolvido e exposto na igreja de São Mateus em 27 de março de 1499. A partir do século XVI, a devoção começou a se divulgar em toda Roma e, anos mais tarde, pelo mundo inteiro. Nessa igreja, a imagem foi venerada durante os 300 anos seguintes. Em 1798, a igreja de São Mateus foi destruída e a imagem foi retirada a tempo, mas ficou quase que esquecida. Até que, em 26 de abril de 1866, o ícone foi entronizado na Igreja de Santo Afonso, onde permanece até hoje.

No ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, temos alguns simbolismos que se fazem presentes no Evangelho segundo São Lucas.

O ícone da Virgem do Perpétuo Socorro.


Na imagem, vemos a mão direita de Maria apontando para seu Filho e no Evangelho temos várias passagens que apontam para Jesus como o Messias esperado pelo Povo de Israel: "O ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35b); "Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador" (Lc 1, 46b-47); "Eis aqui a serva do Senhor" (Lc 1, 38a); "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho" (Lc 1, 76). Naquele tempo, raramente alguém tinha um livro das Sagradas Escrituras. Possuir uma passagem da Escritura era também muito raro. Por isso, como já dissemos, os primeiros discípulos de Cristo olhavam para os ícones, nas casas das poucas pessoas que os possuíam, e neles "liam" os textos sagrados.

Entre os simbolismos presentes na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, talvez o teologicamente mais rico e espiritualmente mais significativo seja o retrato do Calvário. Ao contemplar a Virgem do Perpétuo Socorro, vemos à sua esquerda o arcanjo São Miguel, que apresenta a lança, a vara com a esponja e o cálice das amarguras que o Cristo sorveu até o fim. À direita, está o arcanjo São Gabriel, com a cruz e os cravos, que foram os instrumentos da paixão e morte de Jesus. O Menino Jesus, o Perpétuo Socorro em pessoa, assustado ao olhar para os instrumentos de Sua paixão, com as duas mãos, segura firmemente a mão direita de sua Mãe, como que nos ensinando a confiar-nos inteiramente a ela, especialmente nos momentos de medo, dor e sofrimento.

Para completar a nossa "leitura" do ícone, na perspectiva do mistério pascal de Cristo, podemos olhar para Maria como a Virgem das Dores. A sua mão esquerda, que sustenta o Filho, simboliza a sua presença aos pés da cruz (cf. Jo 19, 25). O seu olhar materno, ao mesmo tempo que demonstra o acolhimento e o cuidado para com cada um de nós, que fomos entregues a ela como filhos, é um convite para que a levemos para o que é nosso, ou seja, para a nossa vida interior, como fez o discípulo amado (cf. Jo 19, 27).

Um detalhe do ícone, que pode passar despercebido, é a sandália desamarrada, que pode simbolizar um pecador, preso a Jesus apenas por um fio, fio este que é a devoção a Santíssima Virgem. Este "fio" tão frágil pode ser uma lembrança, ou uma devoção sem muita piedade, que num momento de desespero, de sofrimento, pode nos manter unidos ao Senhor. Vemos uma imagem disto naquela que é provavelmente a mais conhecida e bela parábola de Jesus, presente somente no Evangelho escrito por Lucas: a parábola do filho pródigo. Depois de deixar a casa do pai e de gastar toda a sua fortuna numa vida desenfreada, o filho esbanjador estava na situação humilhante de cuidar de porcos. Para os judeus que ouviram de Jesus esta parábola, cuidar de porcos era ainda mais humilhante, porque eles os consideravam animais impuros. Para completar a humilhação, o rapaz, faminto, queria comer a comida dos porcos, mas nem isso lhe era dado para comer (cf. Lc 15, 11-16). Foi então que ele entrou em si, refletiu, recordou-se que na casa de seu pai até mesmo os empregados tinham pão em abundância e tomou a decisão de voltar (cf. Lc 15, 17-18). Da mesma forma, um pecador pode voltar para Jesus e se salvar pela simples devoção que tem à Virgem Maria, ou até mesmo por uma vaga lembrança do amor que nutre por ela.

Nas passagens do Evangelho que falam dos dois ladrões, crucificados à direita e à esquerda de Jesus, há aparentemente uma contradição, que pode nos ajudar a aprofundar nossa reflexão. Em Mateus e Marcos, ambos escarneciam de Jesus: "E os ladrões, crucificados com ele, também o ultrajavam" (Mt 27, 44; cf. Mc 15, 32). Mas, em Lucas, apenas um dos malfeitores blasfemava (cf. Lc 23, 39). O outro, que segundo a tradição se chamava Dimas, não somente repreendeu o outro ladrão, mas também reconheceu que para eles aquela condenação era justa, mas não para Jesus, pois não tinha feito mal algum (cf. 23, 40-41). A razão desta aparente contradição é que, segundo uma visão da mística Beata Anna Catharina Emmerich, a princípio, ambos escarneciam do Cristo, até que algo inesperado aconteceu:

"Dimas, o bom ladrão, obteve pela oração de Jesus uma iluminação interior, no momento em que a Santíssima Virgem se aproximou. Reconheceu em Jesus e em Maria as pessoas que o tinham curado [da lepra] quando era criança e exclamou em voz forte e distinta: 'O quê? É possível que insulteis Àquele que reza por vós? Ele se cala, sofre com paciência, reza por vós e vós o cobris de escárnio? Ele é um profeta, é nosso rei, é o Filho de Deus'".

Naquele momento derradeiro de sua vida terrena, São Dimas recebeu a graça de recordar de Jesus e de sua Mãe. A partir dessa lembrança de sua infância, começou o extraordinário processo de conversão do bom ladrão, que culminou no seu ousado pedido: "Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!" (Lc 23, 42). A salvação de São Dimas estava por um "fio", que era a vaga recordação de uma cura, operada pelas mãos do Menino Jesus e de Maria. Dessa forma, quase no último momento de sua vida, o bom ladrão "roubou" o Céu, a salvação eterna.

Ainda que nossa situação seja semelhante à do filho pródigo, ou como a do bom ladrão, e nossa vida esteja unida a Cristo apenas por um "fio", entreguemo-nos com confiança à Virgem das Dores, que nos foi dada, pelo próprio Filho, por Mãe (cf. Jo 19, 27). Assim, da mesma forma que a Mãe de Deus contribuiu para a cura e a salvação de São Dimas, ela nos alcançará os bens necessários para a nossa vida terrena e principalmente para chegarmos à glória celeste.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/o-pintor-da-virgem-do-perpetuo-socorro. Equipe Christo Nihil Preaponere.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Obra "Menina com Balão" de Banksy será novamente leiloada

Agora rebatizada de "Love is in the Bin" é uma intervenção artística de 2018 por Banksy na Sotheby's London, com uma inesperada autodestruição de sua pintura de 2006 de "Girl with Balloon" imediatamente após ter sido vendida em um leilão por um recorde de £ 1.042.000 equivalente a R$ 7.540.000,00. De acordo com a Sotheby's, é "a primeira obra de arte da história criada ao vivo durante um leilão".

 A pintura está em empréstimo permanente para a Staatsgalerie Stuttgart desde março de 2019.

 A pintura voltará a ser leiloada dia 14 outubro de 2021, com um preço de venda estimado de £ 4 a £ 6 milhões de libras (28 a 43 milhões de reais).

Veja aqui a reportagem referente a intervenção artística de 2018. 










sábado, 12 de dezembro de 2020

Autoria do Monólito em Utah é Reivindicado por Coletivo de Arte

 

Foto: Departamento de Segurança Pública de Utah


Uma escultura monumental? um objeto alienígena? um portal para outra dimensão? ou um sinal galáctico? O mundo inteiro na curiosidade sobre o real objetivo deste artefato. O qual depois de algumas semanas se tornou meme.

Desde o primeiro aparecimento a curiosidade viralizou em vários meios de comunicação, movimentando o mercado de mídia, investigações e teorias da conspiração referenciado à turbulência de 2020.

E quem seria o responsável por estas obras?

Eis que um coletivo anônimo chamado The Most Famous Artist disse que estava por trás da façanha. Em seu site e em várias postagens no Instagram , o grupo recebeu o crédito pela obra de aço original em Utah, bem como pela réplica que apareceu em Atascadero, Califórnia , antes de ser rapidamente desmontada por um bando de fanáticos cristãos .

E agora, pelo preço de $ 45.000 (R$ 228.150,00), você também pode ter seu próprio monólito. As obras, em uma edição de três (com prova de um artista), chegam cada uma com um certificado de autenticidade.

“Que melhor maneira de terminar este ano do que deixar o mundo pensar brevemente que os alienígenas fizeram contato apenas para ficar desapontado por ser apenas O Artista Mais Famoso pregando peças novamente”, disse o fundador do grupo, Matty Mo, ao Mashable.

Conheça um pouco mais sobre o fundador do grupo: Matty Mo.


Obrigado!


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

La Pose de la Miss Solitaire


La Pose de la Miss Solitaire



Linda de brilho exuberante,
Mulher empoderada, independente,
Posa majestosa e elegante...
Num vestido estilo sereia,
Descalça e solitária pela areia,
Isolada no mundo distante... 

Sente a brisa silenciosa,
Sente a energia da terra,
Passa por montes toda graciosa,
Não há ninguém! Nem pra fazer guerra.
 
Corre por bosques, florestas,
Varre todos os cantos e frestas,
Canta para as flores bem-me-quer,
Guarda amor ao príncipe que vier,
Vive da esperança que lhe resta...

Quem sabe em outra dimensão,
Viajar pelo espaço ou na contra mão,
Encontrar o florescer da sua paixão.

Sem caminhos de saída,
Sem botão de partida,
Sem ao menos sair do chão...

Estaria ela louca?
Gritou por amor até ficar rouca!
Quando tudo estava dentro do seu coração.

 

[O poema de Antonio Montibeller faz reflexão a obra e complementa o trio artístico: desenho, escultura e poema].


testando o texto alternativo



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Dia Mundial do Gato - Deusa Bastet


Deusa Bastet
Dimensões: 30 x 38 cm
Material: alumínio
Técnica: Metaloplastia


Comemorado anualmente em 17 de fevereiro, o Dia Mundial do Gato foi criado por uma instituição italiana para incentivar a adoção dos felinos no país, que ao longo dos anos conscientizou e  se propagou em  outros países. E coincidentemente nas últimas semana recebi a proposta de criar uma obra baseada no tema: Deusa Bastet.

Bastet tinha corpo de mulher e cabeça de gato, considerada pelos egípcios uma divindade solar. Deusa da fertilidade da proteção.



A obra criada com base na mitologia egípcia contempla no seu centro a Deusa Bastet com duas estatuetas de gato, uma em cada lado e em seus pedestais gravações em hieróglifos egípcios simbolizando proteção e muitos outros significados positivos. A Deusa segura um instrumento musical chamado de sistro, este era utilizado em rituais e canções pelas mulheres da nobreza e sacerdotisas. A mão de Bastet que segura o sistro caracteriza apontar para um besouro posto em um dos pedestais. O símbolo besouro também chamado de Escaravelho, faz relação ao Deus Rá ou Deus do sol criador de todos os deuses.




Um pouco mais sobre a Deusa:

Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.

Presente no panteão desde a época da II dinastia. Bastet era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o instrumento musical sagrado sistro. Algumas vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Também podia ser representada como um simples gato.

Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de uma leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.

O seu centro de culto a Bastet estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

Os gatos no antigo Egito eram muito reverenciados, em parte devido à sua capacidade de combater os parasitas, como ratos, ratazanas - que ameaçavam o abastecimento de alimentos-chave - e cobras. Gatos da realeza foram, em alguns casos, conhecidos por ser vestidos com joias de ouro e foram autorizados a comer dos pratos de seus donos.

No templo de Per-Bast muitos gatos foram encontrados mumificados e enterrados, muitos ao lado de seus donos. Mais de 300 mil gatos mumificados foram descobertos quando templo de Bast em Per-Bast foi escavado. A principal fonte de informações sobre o culto de Bast vem do historiador Heródoto, que visitou Bubastis volta de 450 a.C., durante o auge do culto. Ele equiparou Bastet com a deusa grega Artemis. Ele escreveu extensivamente sobre o culto. Turner e Bateson sugerem que o estado do gato foi aproximadamente equivalente ao da vaca em Índia moderna. A morte de um gato podia deixar uma família em luto grande e aqueles que podiam os teria embalsamado ou enterrados em cemitérios de gato - apontando para a grande prevalência do culto de Bastet. Enterros extensos de restos de gato foram encontrados não só em Bubastis, mas também em Beni Hasan e Saqqara. Em 1888, um fazendeiro descobriu uma trama de muitas centenas de milhares de gatos em Beni Hasan.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Jair Bolsonaro na Tela de Romero Britto

Fonte: https://www.instagram.com/flaviobolsonaro/?hl=pt-br

Pintar quadros de celebridades e famosos é uma das práticas do Artista plástico brasileiro Romero Britto. Radicado em Miami na Flórida - Estados Unidos, finaliza a pintura do atual presidente do Brasil Jair Bolsonaro. “Arte no forno” diz nas redes sociais Flavio Bolsonaro filho de Jair Bolsonaro. Flávio em viagem na Flórida visitou o estúdio de Romero, registrou e publicou a obra ainda em fase de finalização, o que repercutiu varias mensagens prós e contras nas redes em relação a imagem do presidente.

Dentre os famosos que viraram obra de arte por Romero Britto podemos citar os seguintes:

Barack Obama e sua esposa Michelle Obama
Dalai-Lama
Dilma Rousseff
Elton John
Hillary Clinton
Leonardo Dicaprio
Madonna
Michael Jackson
Naldo Benny
Príncipe Willian e Kate Middleton
Rainha Elizabeth II
Shakira